30 de setembro de 2012

Vênus





Ontem vislumbrei tua divina face pela primeira vez,
Meu coração, esse eterno apaixonado repicou em tons surdos em meu peito, tamanho foi o contentamento ao admirar-te.
Meus olhos vibraram com a luz de teu sorriso e mesmo após sucumbir em meio aos febris delírios notívagos, teu semblante mantinha-se impresso em minhas pálpebras.

Deusa, tamanha és a tua perfeição!
Qual divindade concedeu-lhe a magnitude de tua fulgência?
Nem mesmo a obra do mais ilustre artista seria capaz de retratar o esplendor dos teus gestos!

Ontem ao admira-te, consagrei o que no meu intimo já se fazia unânime.
Que em minha modéstia pretensão, tê-la junto a mim, seria capaz de demover todas as minhas agruras de outrora.

Idolatrada representação de Vênus entre os mortais, serei tua mais fiel súdita,
Onde em meus braços terás alento, repousarás de tuas labutas e encontrará o magnânimo deleite.


Fernanda P.Z. (Artêmis Lesbos)

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