13 de agosto de 2012

A ESCURIDÃO






Meus sonhos, 
minha alma
decaem para
a escuridão
e deixam toda vida 
para o resto do universo.

Volto para antes 
do tempo começar,
da vida começar
e me torno
pó de estrela
para a vida deixar.

Mergulho 
na escuridão
e na solidão
sem ar 
e sem amor,
me torno nada,
sinto o vazio,
sou um buraco negro.

O amor,
o sonho,
a felicidade
pulverizados
e amarrotados,
todo que é bom 
foi
não é mais.

O tempo não existe mais,
a vida se extinguiu,
a escuridão dominou,
a solidão invadiu.

Autora: Mariana Antunes Leão

3 comentários:

  1. amooo apesar de ser triste parabens a Autura do poema beijos erica zanni .

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  2. Respostas
    1. Neste meu cantinho gosto de postar poemas que tenho o prazer de ler e que gosto muito, tendo sempre o cuidado de fazer menção ao autor, sempre que me é possível, foi o caso deste poema. Desde já lhe dou os parabéns por tão bonito trabalho. Tive o prazer de conhecer seu blogue que achei muito interessante, obrigada por comentar, desejo-lhe muito sucesso.

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