26 de maio de 2012

Delírios de Amor




Traz a tua boca...
Pousa teus lábios suavemente
sobre minha pele ardente,
como beija-flor.
A tarde cai rapidamente...
E desde a aurora 
meu corpo pede amor.
Sente a minha língua em tua língua, 
sem limites...
Céu da boca e dentes, 
lábios quentes... 
Deixa que eu te excite...
Fecha os olhos, deita ...
Sente o meu desejo atrevido,
enquanto deslizo minha boca
por teu corpo em chamas,
sussurrando palavras de amor
em teus ouvidos...
Sente o vai-e-vem dos meus quadris
o sobe e desce lento das minhas ancas,
segura o que é teu nas tuas mãos
olha, sente,
olha novamente.
Meu olhar no teu,
o ar me falta...
Tua boca nos meus seios,
gemo, grito...
Minha voz e teus gemidos...
Enquanto sinto teu espasmo
enlouquecido,
Nossas mãos tentam tocar o infinito. 
O suor das nossas peles... O desejo...
Enquanto sinto o doce toque do teu beijo...
Findo...
Nua, adormeço nos teus braços,
no aconchego, acolhida em teu abraço.
Ayda de Macêdo

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