29 de janeiro de 2012

ESTOU SÓ




“No cair da noite,
Chega a saudade
Para adensar as brumas.
As estrelas
Ciciam-me o teu nome.
Ao vê-las,
A lua,
Atenta à minha solidão,
Esboça um bocejo de escárnio,
Que me desliza na alma
E vem toldar-me o coração.
É a hora do teu sorriso,
Que já não vejo.
É o instante da ternura,
Que já não respiro.
O negrume da morte
- Que te roubou -
Lança-me a angústia
Por companheira
E deixa-me mergulhar no vazio.

Estou só!”

Vítor Cintra

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